segunda-feira, junho 12, 2006

Os produtores acabam com Da Vinci



Desiludido com o ultimo filme que vi (vede o post anterior) resolvi testar um de um mestre que já me tinha desiludido na sua última incursão pelo mundo cinéfilo há muito tempo.

“The Producers” é uma agradável surpresa, um musical (já nem me lembrava que existiam) de um mestre que nos últimos tempos se tem dedicado à Broadway, o grande Mel Brooks.

O filme trata-se de uma adaptação de um original de 1968 e do musical da Broadway com o mesmo nome de 2001 ainda em cena (acho).

O filme é divertido e sempre acompanhado com o inconfundível humor do mestre. A surpresa é no musical em si pois já tinha visto rasgos em alguns filmes mas nunca em tal quantidade, faz lembrar os musicais de quando era criança mas com assuntos sério e critica social á mistura.

De salientar Uma Thurman como nunca tinha visto (good as corn) e também nunca tinha visto um pombo a fazer a saudação nazi.

Ao contrário do filme anterior este filme foi feito para nunca ter sentido por isso... faz sentido. Um filme assim anima qualquer um (excepto as partes dos gays...).

Ao contrário do filme anterior que tenta baralhar a mente com uma história bem construída mas que é mal desenvolvida (ahh e tal o livro é melhor, meus amigos arranjem uma vida) sendo até confusa e estonteante. “The Producers” não é nada disso é suave e faz-nos relaxar.

Se me perguntarem qual filme vos aconselho não duvido.

“The Producers” e viva o mestre. (bem vindo de volta porque o Drácula foi uma bela merda)

Se forem a Nova York vão ver este musical ao vivo e claro o “Spamalot”

domingo, junho 11, 2006

Código da Tanguissi

Depois de tanto alarido com o livro chegou o filme do Código Da Vinci e eu estava ansioso por ver o filme já que não tenho tempo para ler (nem os manuais eu tenho tempo quanto mais livros) e ainda bem que não o li.

Só me ocorre uma frase: “que bosta de história”.

Não sei se é o filme que é mau, se é o livro (pessoas conhecidas afirmam que o filme é fiel ao livro) ou se foi da qualidade da cópia (oops isto não era para escrever).

Uma história feita através de manipulação da mente de cada um movendo-se entre factos históricos não provados ou inexistentes onde as conclusões de enigmas ocorrem em milésimas de segundos é, para mim, mais uma demonstração da pobreza cultural que caiu este mundo.

Já não me lembro do último filme que me levou ao cinema, não sai nada de jeito e não sou daqueles que vai ao cinema por moda.

Voltando á questão do tópico:

Agarrar na história da bíblia e destorce-la toda é sem dúvida original mas também é brincar com a crença de milhões de pessoas. O gajo que escreveu isto aqui há uns anos atrás era pendurado num pau por um sítio que não posso aqui descrever mas começa por “c” e acaba por “u”.

Não sou grande fã da igreja (qualquer uma que seja) mas acho que este livro/filme explora a fragilidade de uma história (mal contada) com milhares de anos, fazendo assim vender o seu peixe. A história não deixa de ser original mas está tão mal desenvolvida que até ofende a inteligência de qualquer um.

Bem ainda não é desta que mudo de filme favorito.

Deus abençoe…… os Monty Phyton (se é para não ter sentido que não tenha MESMO)

quinta-feira, junho 08, 2006

Mundialisses



Amanhã começa o mundial com o país unido em volta de 22 meninos mimados que foram de férias á Alemanha.

Eu gosto muito de futebol mas desde o mundial do México que não gosto da selecção porque simplesmente me parece que os jogadores não dão o seu melhor com excepção de 1 ou 2. Se não passarem a fase inicial vamos pendura-los na torre de Belém.

Apartir de amanhã é bola por todo o lado que até enjoa.

Vejam o mundial mas como a imagem demonstra… não exagerem…

E lembrem-se que há coisas bem mais importantes e a coisa mais importante das vossas vidas pode estar sentada ao vosso lado a ver o jogo.

Há tempo para tudo.